Governança corporativa: o Sebrae do futuro pensado por todos

Aprimorar a gestão do Sebrae a partir do levantamento das necessidades e das expectativas dos stakeholders foi uma das iniciativas que adotamos a partir de 2014. Neste movimento de mudanças, a governança é peça fundamental e, por isso, o Conselho Deliberativo tem um papel importante na definição do Sebrae do futuro. Em 2018, todos os 15 conselheiros foram ouvidos individualmente com base em uma metodologia da empresa Betania Tanure. Depois, realizamos um workshop coletivo para alinhar o posicionamento sobre o que esperam da organização para os próximos  5 anos, as mudanças sugeridas, o modelo de gestão e de negócio e a proximidade com a sociedade. São ações para tornar o Sebrae mais ágil e dinâmico.

Em relação à sociedade, foi destacada a importância de a organização estar mais próxima, mais presente nas comunidades, ser mais ágil, mais simples, objetiva e que faça um trabalho de desenvolvimento para o Estado. Também foi apontada a necessidade de termos unidades de negócios mais próximas e interativas.

A governança, por sua vez, solicitou a criação do Portal de Conselheiros para interagir com demais conselheiros no sistema Sebrae e com a diretoria executiva. O RS foi pioneiro em lançar os dados dos nossos conselheiros no portal, com inclusão de documentos como atas e resoluções. Os conselheiros também solicitaram um treinamento mais robusto sobre a composição da governança, funcionamento, estrutura, metas, aplicação dos recursos, capilaridade e indicadores da operação Sebrae. Da mesma forma, um módulo sobre estratégia de atuação, macrodiretrizes da gestão, e principais projetos estratégicos priorizados. A primeira turma recebeu a capacitação em setembro, e a segunda, em outubro. Outra demanda atendida foi a ampliação da reunião do Conselho, que passou de duas para três horas, para dar mais tempo de discutir e analisar questões estratégicas.

No Sebrae, a governança corporativa é formada pelo Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. O Conselho Deliberativo rege a estratégia e elege a Diretoria Executiva para conduzir os atos de gestão, dando report às partes interessadas: sociedade, clientes, fornecedores, colaboradores e órgãos de controle regulatório: CGU (Controladoria Geral da União) e o TCU (Tribunal de Contas da União).

Princípios básicos são seguidos pela governança. Um deles é o da transparência, através da entrega do relatório de gestão para a CGU/TCU. O outro princípio é o da equidade, com a adoção de um tratamento justo e isonômico para todos, colaboradores, clientes, sociedade, amparado pelo Código de Ética que avalia a conduta dentro da organização. O princípio da responsabilidade corporativa para zelar pela viabilidade econômica e financeira da organização, considerando seu modelo de negócios.

Todos os atos de gestão devem ter uma prestação de contas clara, precisa e objetiva. Isto é feito em dois relatórios de prestação de contas. Um é elaborado pela Gerência de Marketing, que dá visibilidade à sociedade de tudo o que o Sebrae faz e seus resultados, e o outro sobre a prestação de contas que se destina aos órgãos de controle CGU e TCU.

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